A ausência de uma lente mais minunciosa sobre os programas de informática para estes dois setores de importância vital e mutuamente complementares revela pelo menos uma face curiosa à modernização da Saúde Ocupacional: há muito espaço para se avançar e algumas restrições culturais a vencer. “As empresas tem uma grande necessidade e um grande interesse em implantar softwares nessa área. Mas seu uso efetivo ainda é restrito.

Embora engenheiros e técnicos sejam amplamente favoráveis a adotá-los, eles esbarram na avaliação do tomador de decisão, que em geral vê a Segurança e a Saúde ainda como custo e não como investimento” argumenta o diretor comercial da Nexo CS Informática, do Rio de Janeiro/RJ, Ricardo Donner. Ele vê uma espécie de entrave adminstrativo nessa situação, que já não mais existe em outros setores das empresas. “O gerente de Recursos Humanos nunca vai ter que explicar por que deve usar um software para rodar a folha de pagamentos. O mesmo acontece com a contabilidade, que hoje é inconcebível sem estar informatizada. Então por que seria diferente para a Engenharia de Segurança ou a Medicina do Trabalho ? ” pergunta. A questão de Donner faz sentido.

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